Fernando Fernandes conta sua trajetória das passarelas à canoagem paralímpica

Fernando Fernandes é ex-modelo, ex-BBB, e atualmente atleta paralímpico de canoagem. Aliás, medalhista de ouro.

Nessa palestra do TEDxVilaMadá ele conta sua surpreendente trajetória das passarelas para o mundo do esporte.

Uma inspiradora história de vida que, como tantas outras que existem no universo esportivo, pode emprestar valores para as marcas.

Mas, além disso, também acreditamos que as marcas podem (e devem) viabilizar mais histórias como essas.

Para nós o marketing esportivo é uma via de mão dupla.

O esporte mostra o quão incríveis são as pessoas

O título desse vídeo é “People are Awesome”, ou “As Pessoas são Incríveis”. Mas, sendo mais específico, é sobre como o esporte mostra um dos lados mais incríveis do ser humano, a nossa infinita capacidade de superação.

Essa montagem de cenas incríveis é uma grande fonte de inspiração para quem, como nós, trabalha com marketing esportivo.

A conexão entre empresas e esportes vai muito além do espaço de exposição. Quando bem feita pode levar todas essas sensações que o vídeo causa aos públicos envolvidos.

Muitas vezes no mundo corporativo quebramos a cabeça para tentar surpreender e encantar as pessoas das formas mais exóticas possíveis, mas as vezes nos esquecemos de que o próprio ser humano é capaz de fazer isso, e o esporte é uma grande vitrine para isso.

vídeo achado no Update or Die

A relação entre as campanhas da Nike e o filme dos Vingadores

Sim, eu sei que esse parece apenas um post oportunista juntando duas febres do momento, a nova campanha da Nike e o filme dos Vingadores, mas, ao final desse texto, você verá que há muitas semelhanças entre ambos. Não no conteúdo em si, mas nas estratégias de comunicação. Aliás, se você ainda não viu a campanha da Nike, para tudo e veja.

Mas, voltando ao raciocínio… O filme dos Vingadores segue uma lógica bastante inovadora na indústria do cinema, na medida em que a franquia parte das histórias individuais e complementares de quatro personagens (Homem de Ferro, Hulk, Thor e Capitão América), que podem ser consumidas em qualquer quantidade, combinação e ordem. Todas essas histórias vão servindo de combustível para os fãs até que Vingadores chega ao cinema, uma história que junta as outras quatro e que também pode ser consumida em conjunto ou separadamente. Quanto maior a combinação, maior a experiência.

Agora vamos falar da Nike. A empresa possui um vasto portfólio de atletas entre seus patrocínios. Jogadores de ponta de todo o mundo nos mais variados clubes.

Ao longo do tempo ela vai desenvolvendo ações específicas para cada um deles, ativando os patrocínios, ora nos mercados locais, ora apenas para os fãs dos respectivos clubes e, eventualmente, uma ou outra campanha global de menor parte. É como se cada atleta fosse a história individual de um vingador.

De tempos em tempos a Nike lança uma campanha maior, de proporções colossais, com uma mensagem forte e cheia de estripulias tecnológicas, como foram os recursos de interatividade dessa última. Essas grandes campanhas costumam reunir vários desses atletas, mostrando a força da marca em estar junto de tantas estrelas ao mesmo tempo. É nessa hora que eles se tornam, metaforicamente falando, os Vingadores da Nike.

Esse raciocínio é bastante interessante para marcas que trabalham com muitas propriedades esportivas ao mesmo tempo, pois possibilita o desenvolvimento individual de cada uma, assim como a união de todas elas em um conceito maior.

Mas, assim como aconteceu com os Vingadores, a chave do sucesso está em ir construindo essas pequenas histórias já pensando em como elas desembocam na maior, ou seja, visão de longo prazo.

A última campanha da Nike, por exemplo, teve como tema jovens jogadores, revelações de todo o mundo que estão estourando agora e que farão a história daqui pra frente. Nesse sentido é realmente chocante ver a quantidade de estrelas nascentes que a Nike patrocina. O difícil é acreditar que isso aconteceu por acaso, ou seja, que não houve uma estratégia minuciosa de longo prazo, que começou anos atrás quando esses contratos de patrocínio começaram a ser assinados.

Concluindo, empresas que antes de patrocinarem propriedades esportivas se perguntam por que e para que estão fazendo isso conseguem construir grandes histórias. As outras vivem fazendo campanhas que são remendos de decisões ruins no passado.

Social Media Brasil 2012: Marketing Esportivo + Redes Sociais

O Guilherme Guimarães, Diretor Geral da Ativa Esporte, palestrou no Social Media Brasil 2012, evento que ocorreu em 11 e 12 de maio, em São Paulo.

Logo abaixo você pode espiar os slides da palestra, abertos para o público.

As mídias sociais no mundo esportivo

O infográfico abaixo mostra alguns dados e “causos” interessante sobre a influência das mídias sociais no mundo esportivo. A maior parte se refere aos Estados Unidos.

Em resumo as mídias sociais abrem pelo menos duas novas frentes interessantes:

1) Novas possibilidades de interação e engajamento entre atletas / clubes e fãs / torcedores.

2) Novos canais de ativação para patrocinadores.

De certa forma é possível traçar um paralelo entre esse momento e quando, no passado, eventos esportivos passaram a ser transmitidos pela TV, gerando uma gama de novas possibilidades para todos os envolvidos. Naquela época os esportes que conseguiram se transformar em espetáculos televisionáveis ganharam uma enorme vantagem competitiva. Agora a corrida é pela interatividade e participação do público.

Lições a partir de uma dupla sertaneja patrocinando um time de futebol

Talvez esse post já valha só pelo ineditismo da notícia. A dupla sertaneja Henrique e Diego (da foto acima) patrocinará pontualmente o Vasco da Gama durante as partidas das quartas de final da Copa Libertadores. Bizarro? Genial? Incomum? Provavelmente um pouco de tudo.

Mas o mais interessante é que isso pode nos ajudar a pensar sobre a própria natureza do patrocínio esportivo.

Eu pessoalmente não curto música sertaneja, portanto, se fico conhecendo uma nova dupla, é porque ela já chegou ao topo do mainstream. Esse não é o caso de Henrique e Diego.

Quando eles compram um espaço na manga de um time grande, durante um evento do porte de uma quarta de final da Libertadores que será disputada contra o Corinthians, posso imaginar que:

– Esses caras devem estar fazendo um dinheiro considerável para conseguirem pagar por esse espaço, ainda mais não estando tão no mainstream. Esse sucesso todo deve significar que são bons. Talvez tenham até ganhado o espaço de graça, mas é inevitável pensar isso.

– Esses caras são, no mínimo, ambiciosos. Nunca tinha ouvido falar deles, mas agora já sou capaz de apostar que eles vão estourar alguma hora.

– Da próxima vez que for dar um presente para um amigo que goste de música sertaneja, adivinhe qual dupla estará na minha cabeça na hora de comprar um CD ou DVD.

– Esse patrocínio funciona relativamente bem por si só pois o patrocinador é relativamente desconhecido e, portanto, isso já é uma notícia. Mas e se fosse o Chitãozinho e Xororó? Aí ouso dizer que seria necessário algum tipo de ativação para criar um factóide que vire notícia.

– Não sei para que time eles torcem, mas se for para o Vasco, ou para algum rival do Corinthians, o patrocínio torna-se ainda mais convergente. Imaginem a possibilidade deles gravando um vídeo antes do jogo mandando forças para o time.

– Esse “case” mostra que basicamente qualquer empresa querendo comunicar algo a algum público pode se beneficiar de patrocínios esportivos, desde que use essa ferramenta com inteligência e pertinência.

– Por fim, há 20 anos a indústria da música era poderosa o suficiente para não precisar de outros canais de entretenimento para vender seus artistas. Hoje isso não é mais verdade, e há oportunidades bem interessantes para juntar os universos esportivo e musical.

Uma aula sobre o Brasil

Na semana passada estreamos o novo blog da Ativa Esporte em duas versões: português e inglês. A segunda, obviamente, tem como objetivo levar um pouco do marketing esportivo no Brasil, e de como o Brasil enxerga o marketing esportivo, para estrangeiros interessados no assunto. E, acreditem, tem mais desses a cada dia.

Mas, sabendo que não é possível sacar qualquer coisa no contexto brasileiro sem antes entender o próprio país, incluindo nossa cultura, história e economia, fizemos um post sobre o curso online e gratuito Brazil for Beginners, ministrado por Marshall Eakin, um professor americano que tem dedicado sua vida a estudar o Brasil. O curso está na Udemy.com, uma plataforma muito bacana de ensino a distância.

Assistimos algumas das aulas e dá para perceber que Marshall realmente entende o país. Aliás, ele já morou algumas vezes por aqui para concluir seus estudos.

Talvez você já saiba tudo o Brasil, mas decidimos replicar o post aqui porque essa é uma referência bem interessante para aquele seu amigo ou cliente estrangeiro que ainda está se habituando ao brazilian way of life. Sério, o curso vale a pena.

E, para facilitar sua vida, o post em inglês está nesse link: http://www.ativaesporte.com/brazil/what-you-need-to-know-about-brazil/

10 tendências em marketing esportivo para 2012

Marketing esportivo sempre esteve ligado à eventos, e isso não deve mudar nunca.

O espetáculo do esporte, as disputas, as histórias de superação pessoal, as vitórias e as derrotas acontecem no campo, na quadra, na pista etc. Essas coisas prendem a atenção das pessoas, e é isso que torna o esporte atrativo para marcas.

Mas nos últimos anos, graças à internet e outras inovações relacionadas, temos visto o esporte extrapolar os limites do evento esportivo. Bom, é verdade que isso já acontecia antes nas conversas de bar, na troca de figurinhas ou no jornal esportivo diário, mas as novas tecnologias têm dado cada vez mais possibilidades nessa direção.

É basicamente disso que se trata a apresentação abaixo, que mostra 10 tendências em marketing esportivo para 2012. São 10 possibilidades de levar a emoção do esporte para novas fronteiras, dando combustível para o público e contexto para as marcas. Aproveitem.

PS: No meu outro blog recentemente fiz uma crítica aos relatórios de tendência. Estou me contradizendo? Não, porque em algum nível acredito que eles são úteis. Mas eu e a Ativa Esporte advertimos, não saia copiando os exemplos acima como se fossem verdades absolutas. Eles estão aqui só para inspirar.

Foi dada a partida para uma nova fase!

Escrever o primeiro post no blog da empresa da qual você acaba de ficar sócio é sempre uma tarefa difícil.

Vou falar sobre como a empresa é bacana? Quem muito fala pouco faz.

Vou falar sobre o assunto da empresa (no caso, marketing esportivo)? Ah, mas todos os próximos posts serão sobre isso. E os anteriores já eram.

Vou falar sobre o momento do esporte no Brasil, citando a Copa e as Olimpíadas? Não, muito clichê.

Vou contar minha trajetória com o Guilherme Guimarães e como cheguei até aqui? Isso pode ser legal para um primeiro post. 🙂

Tudo começou há uns 7 anos, em uma agência onde a gente trabalhava juntos. Ele como atendimento, eu como planejamento. Entramos mais ou menos na mesma época, e até por isso logo ficamos amigos.

Vieram os primeiros projetos e, junto, as primeiras alegrias, aprendizados e frustrações normais de quem está nesse jogo. Felizmente muito mais alegrias e aprendizados do que frustrações. E teve o “causo” em que ganhamos, praticamente sozinhos, a maior concorrência da história da agência até aquele momento. Nós dois, ainda moleques, contra concorrentes mais experientes e usando terno e gravata.

Depois disso cada um seguiu seu caminho. Eu fui estudar e trabalhar com storytelling e transmídia, dois assuntos que têm bastante aderência com marketing esportivo, e vivi experiências tanto como empresário como em outras agências. O Guilherme foi fazer mestrado de marketing esportivo na Inglaterra e, na volta, trabalhou em diversos lugares bacanas, incluindo o Comitê da Rio 2016.

No meio dessa jornada ele criou a Ativa Esporte como blog e consultoria. Isso explica os mais de 50 posts que você encontra daqui pra trás. E aí a idéia de construir uma agência a partir de um modelo que não existe no Brasil foi amadurecendo e ganhando parceiros, investidores e interessados…até que recebi o convite para me juntar ao grupo e embarcar nesse desafio!

Então, 7 anos depois, volto a trabalhar com um dos melhores profissionais com quem já topei por aí, cheio de vontade de ajudar a construir essa empresa e realizar novas coisas.

Guilherme, valeu pelo convite!

Hershey e a Liga Americana de Hóquei – Marcando o momento

Hershey, a marca de chocolates, fechou um patrocínio à NHL. E encontrou uma inusitada para celebrar o acordo.

A empresa mandou fazer uma réplica de chocolate, em tamanho real, da Stanley Cup, troféu entregue ao campeão de cada temporada (acima). Veja abaixo o making of da peça, de 68 quilos, que levou mais de 12 horas para ser confeccionada.

No embalo, a empresa já vai lançar promoções para levar consumidores ao Bridgestone NHL Winter Classic, partida da liga disputada ao ar livre, mas eu queria mesmo era ver produtos com a marca baseados na parceria (um puck de chocolate???). E vocês, que ativações iriam sugerir para a empresa?Marketing esportivo, ativação, Hershey, NHL, Stanley Cup, Chocolate, patrocínio