Para promover o lançamento do DVD / Blu-Ray do filme Transformers 2 – A Vingança dos Derrotados, a Paramount inovou.A empresa decorou os carros de Ryan Newman e Jeff Gordon, com as identidades da Optimus Prime e Megatron, respectivamente, na corrida de 17 de outubro (imagem abaixo). Difícil enxergar maior adequação…
Para amplificar ainda mais a ativação, a empresa ainda contou com ação na ESPN que realizou uma enquete sobre qual seria o carro favorito (confira no video abaixo).
Nenhum dos dois pilotos ganhou a prova, mas o lançamento do filme e os fãs do esporte e do filme com certeza ganharam, e muito!
Vou fugir um pouco do tema do blog (ativação esportiva), mas a idéia da Electrolux para lançar sua nova lavadora foi tão genial que, com certeza, servirá de inspiração.O diferencial da nova lavadora Electrolux era a função de lavar tênis. Sendo assim, a companhia anunciou seu produto no papel de seda que vai dentro da caixa de tênis novos de várias marcas e modelos (acima).
Ação sem dispersão, criativa, com buzz garantido e, claro, baixo custo. Vocês têm sugestões de empresas que poderiam aproveitar essa nova mídia para ativar seus patrocínios?
No último post eu fugi um pouco da razão de ser do blog. Nesse post, então, vou falar de duas ações muito interessantes de uma mesma empresa, a Gillette.
Inaugurando seu patrocínio à seleção brasileira, a Gillette colocou as estrelas do futebol do país para fazerem a barba antes da coletiva de imprensa dos jogadores (foto abaixo), aproveitando a própria estrutura montada. Situação oportuna e inusitada para se divulgar a parceria, gerando mídia espontânea e buzz.
Com três dos jovens talentos da Nascar (Carl Edwards, Kasey Kahne e Kyle Busch) que patrocina, ela brinca com o usuário de seu website que pode fazê-los escrever mensagens de até 25 caracteres com derrapagens impressionantes (abaixo). Os vídeos criados podem ser divididos com amigos, transformando os usuários em propagadores da mensagem.
Esperei um tempo para escrever esse post porque achei que valia aguardar o que as empresas tinham preparado, ou iriam preparar para celebrar a vitória do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.
Porém, confesso que estou (muito) decepcionado. Uma baita oportunidade para os parceiros do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da própria candidatura e, porque não, dos Jogos Panamericanos de 2007 contabilizarem em imagem de marca e vendas.
No entanto, nada de novo ou impactante foi visto. A Olympikus, parceira do COB desde 1999, fez uma ação interessante com formadores de opinião, mas com pouca repercussão, talvez apostando numa viralização que não ocorreu. Minutos após o anúncio, ela enviou para essas pessoas um kit (imagem acima) com uniformes das delegações brasileiras, um vídeo e um certificado datado do dia anterior ao anúncio, comprovando que a empresa “já sabia” que a vitória seria do Rio.
Os demais parceiros (ou não) dos eventos/instituições citados acima limitaram-se a anúncios comuns na mídia… pouco para uma vitória tão expressiva e menos ainda se comparado ao excelente vídeo (abaixo), criado pela O2 de Fernando Meirelles e apresentado na reunião do Comitê Olímpico Internacional.
Sem dúvida, a manifestação mais criativa com relação à vitória brasileira foi o “Yes, we créu”, que chegou próximo ao topo dos Trending Topics do Twitter, de origem desconhecida/popular.
Que a Seleção Argentina de futebol não anda bem todos sabemos. Mas a Claro, patrocinadora da mesma, acaba de lançar um vídeo muito legal, descrevendo pelo que passa um torcedor para acompanhar sua seleção (abaixo). O vídeo, bem fiel a realidade, ainda usa de peculiaridades dos estádios argentinos, como a avalanche humana.
Porém, o diferencial do filme está no fato de que os “atores” são os próprios funcionários da empresa, nomeados um a um. Uma bela forma de também envolver o público interno da empresa, gerar um sentimento de união e motivar ainda mais a equipe.
A mensagem final fecha com chave de ouro: “Somos todos uma mesma camiseta. Somos patrocinadores incondicionais da Seleção Argentina.”
Há algum tempo eu falei que a Nike estava bem mais atuante no mercado de futebol brasileiro, mas não falei nada a respeito da Adidas, que também está. E as duas rivais estão travando uma batalha muito bacana em suas parcerias com os dois maiores rivais do futebol de São Paulo: Corinthians e Palmeiras.
A Adidas, parceira do Palmeiras, lançou junto com a camisa número 3 da equipe um vídeo muito interessante explicando a origem das cores do uniforme (abaixo).
Pouco tempo depois, a Nike fez o mesmo com o Corinthians, com um vídeo que mosta todo o processo que envolve uma camisa de futebol, da criação do layout à utilização da mesma pelos jogadores (abaixo).
Dizer qual é melhor é uma questão de gosto individual ou paixão clubística. No entanto, essa briga é muito saudável para o futebol brasileiro, pois movimenta o esporte e traz mais investimentos. Tomara que outras empresas (Lotto, Olympikus, Reebok, etc.) também entrem na briga.
A Nike aproveitou o iminente início do US Open de tênis para lançar seus novos visuais para o esporte (acima).
Em um evento que contou com estrelas da atualidade (Roger Federer, Rafael Nadal e Serena Williams) e do passado (John McEnroe) e crianças de projetos sociais de Nova Iorque a empresa parou as ruas da cidade (abaixo), em uma ativação parecida com a que a Sony Ericsson fez em Toronto.
Aproveitando o Mundial de Atletismo da Alemanha, a Adidas lançou uma campanha com 7 grandes estrelas da modalidade patrocinadas pela marca (Tyson Gay, Christine Ohuruogu, Allyson Felix, Jeremy Wariner, Veronica Campbell, Haile Gebrselassie e Blanka Vlašić).
A empresa criou uma série de filmes nos quais compara as façanhas desses atletas com tarefas do cotidiano (veja abaixo).
Confesso que fiquei um pouco frustrado com alguns dos filmes/comparações, até porque a Adidas costuma fazer campanhas sensacionais. No entanto, o da Veronica Campbell, por exemplo, é interessante…
A Sony Ericsson encontrou uma maneira muito bacana de promover a etapa de Toronto do WTA Tour.
Ela parou o trânsito da Yonge Street, uma das mais movimentadas de Toronto para promover uma partida entre Ana Ivanovic e Caroline Wozniacki (veja abaixo).
A ação é, realmente, muito legal, e lembra muito um clássico comercial da Nike em que Andre Agassi e Pete Sampras se enfrentaram nas ruas de Nova Iorque (abaixo).
Nessa segunda-feira é difícil não falar do que Usain Bolt fez no domingo, no Mundial de Atletismo em Berlim. O atleta realmente não tem adversários. Bateu o recorde mundial dos 100m rasos e venceu a final do mundial com extrema facilidade, sem tomar conhecimento de seus adversários.
Antes disso, porém, na quinta-feira passada, a Puma saiu com uma sensacional sacada que, com certeza, trará grandes resultados.
Explorando, mais uma vez, o gesto eternizado pelo atleta nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 (acima, em papel-de-parede da própria empresa), a Puma eternizou esse gesto em um modelo de espuma (abaixo, na coletiva anterior ao mundial de atletismo).
Capitalizando ainda mais com a idéia, a empresa lançou um viral (abaixo) no qual “explica” o porque do lançamento: o pedido constante da repetição da pose por todos. Sem dúvida, o objeto tem potencial de virar hit entre o público em geral e, mais ainda, com o público jovem.
